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AS ABELHINHAS MÃE DA SAÚDE: MÃOS QUE BORDAM ESPERANÇA, FÉ QUE SE COSTURA EM SILÊNCIO

Por trás de cada ponto de crochê, uma oração. Em cada peça artesanal, o toque da solidariedade. Em Ibiraçu, no coração do Santuário Diocesano Nossa Senhora da Saúde, um grupo de mulheres transforma linhas em gestos concretos de amor ao próximo.

Na simplicidade de uma tarde qualquer de terça-feira, o Santuário Diocesano Nossa Senhora da Saúde se enche de vida de uma forma especial. Das 13 às 16 horas, as salas abaixo do espaço de convivência se tornam oficina e oratório. Ali se reúnem as “Abelhinhas Mãe da Saúde”, um grupo de mulheres que encontrou na fé um chamado à ação. E que, movidas pelo espírito caritativo, costuram, bordam, criam e, sobretudo, doam.

COMO NASCEU
O projeto nasceu inspirado em um dos eixos definidos na primeira assembleia do Santuário: o caritativo. Mais do que uma diretriz institucional, esse eixo é hoje um caminho de vida para essas mulheres que colocam seus dons manuais a serviço de causas que vão muito além do artesanato.

As peças produzidas – entre bordados, crochês, panos decorados e outros itens manuais – são vendidas na loja oficial do Santuário. O valor arrecadado não é revertido para elas. Cada centavo é destinado a ações sociais que atendem diretamente quem mais precisa.

DOAÇÕES
Nos últimos meses, as “abelhinhas” fizeram entregas significativas. Fraldas descartáveis foram doadas à Pastoral da Saúde que presta atendimento a acamados das comunidades da Paróquia São Marcos, de Ibiraçu, em torno de 200 mantas para famílias carentes da cidade. Também foram doados lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros para o pronto-socorro de Ibiraçu, além da reforma das poltronas da unidade, proporcionando mais conforto e dignidade a quem está em situação de fragilidade.

Cada entrega é realizada com zelo, como quem leva não apenas um item, mas um gesto concreto de compaixão. “Não é só a fralda ou o cobertor. É o que ele representa: alguém que se importa, mesmo sem conhecer quem vai receber”, observou Inês Modenesi Recla, voluntária do projeto.

As doações são possíveis graças à fidelidade e à dedicação do grupo, que não falha nos encontros semanais. Em um tempo em que a pressa domina a vida, elas fazem questão de reservar suas tardes para servir.

Fica o nosso abraço da Pastoral da Saúde, por ser escolhida para este ato de amor aos nossos membros das comunidades da Paróquia São Marcos. Os familiares ficaram felizes e muito satisfeitos com a doação de fraldas, por parte do Santuário, com o projeto das abelhinhas, disse um membro da Pastoral da Saúde.

ESPIRITUALIDADE
Além do trabalho manual, o grupo também se dedica à oração comunitária. Durante os encontros, há sempre um momento de espiritualidade, durante o qual são lembradas as intenções por aqueles que enfrentam doenças, dificuldades financeiras, solidão ou luto.

“É um tempo para olhar além de nós mesmas. A oração nos mantém unidas e fortalece nosso propósito. Sentimos que somos parte de algo maior”, compartilha Ana Zandoná, que também integra o grupo.

Esse espírito de comunhão reflete o próprio carisma do Santuário: um lugar de peregrinação, acolhimento e cuidado espiritual. As “abelhinhas”, com seu serviço silencioso, ajudam a manter viva essa vocação.

ABERTO A TODOS
O projeto é aberto a novas participantes. Qualquer mulher que deseje colaborar – seja com habilidades manuais, seja com vontade de ajudar – pode se juntar ao grupo. Basta comparecer ao Santuário às terças-feiras, às 13 horas.

Não há exigências formais. O que conta é o desejo sincero de doar tempo, talento e afeto. Como diz o lema que ecoa no Santuário: “A casa da Mãe é minha casa também”.

Em tempos em que o individualismo parece crescer, as Abelhinhas Mãe da Saúde oferecem um contraponto poderoso: uma rede de mulheres que, com agulhas e orações, mostram que a solidariedade é a linguagem mais bela da fé. O projeto é aberto a novas participantes. Qualquer mulher que deseje colaborar – seja com habilidades manuais, seja com vontade de ajudar – pode se juntar ao grupo. Basta comparecer ao Santuário às terças-feiras, às 13h.

Não há exigências formais. O que conta é o desejo sincero de doar tempo, talento e afeto. Como diz o lema que ecoa no Santuário: “A casa da Mãe é minha casa também.”

Em tempos em que o individualismo parece crescer, as Abelhinhas Mãe da Saúde oferecem um contraponto poderoso: uma rede de mulheres que, com agulhas e orações, mostram que a solidariedade é a linguagem mais bela da fé.

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